Dr. Vagner Douglas Carrador
Cuidar de um filho vai muito além do afeto: exige também segurança jurídica. Questões como a guarda, quando não regularizadas, podem gerar riscos e fragilidades, mesmo para quem sempre esteve presente na vida da criança.
Você cuida do seu filho, leva ao médico, acompanha na escola e garante a rotina do dia a dia. Mas, sem a guarda regularizada judicialmente, pode se tornar vulnerável diante de uma decisão inesperada.
Na HFVC Advogados, ajudamos a garantir segurança jurídica para que pais e responsáveis não sejam surpreendidos em momentos de crise.
A ausência de uma decisão oficial pode impedir mães, pais e cuidadores de tomar decisões sobre educação, saúde ou até mesmo a convivência com a criança. Esse problema é mais comum do que parece e, em situações de conflito, pode custar caro.
De acordo com o CNJ, em 2022 foram mais de 1,3 milhão de ações envolvendo relações de parentesco, e a FGV aponta que o Brasil já conta com 11,3 milhões de mães solo. Mesmo com dedicação diária, sem formalização da guarda, o risco permanece.
Especialmente se você já exerce a função de cuidador, mas, para saber se é possível você regularizar a guarda, Veja se você se encaixa em alguma dessas situações:
Se você respondeu “sim” a alguma dessas situações, você deve regularizar a guarda judicialmente o quanto antes.
Trata-se de um processo judicial em que o juiz reconhece formalmente quem tem a guarda da criança, define como será o convívio com o outro genitor e determina como devem ser tomadas as decisões importantes.
Mesmo que seu filho já more com você, sem essa formalização, você pode ficar desamparado em algum momento.
Na Guarda Unilateral, a criança reside com um dos genitores, que toma as decisões do dia a dia. O outro genitor mantém o direito de convivência e deve contribuir com a criação, inclusive financeiramente. Esse modelo costuma ser aplicado quando um dos pais é ausente ou não participa da vida da criança.
Na Guarda Compartilhada, ambos os genitores dividem as decisões importantes (como educação, saúde e religião), mesmo que a criança resida com apenas um deles. Esse é o modelo preferido pela Justiça quando os dois pais estão presentes e há diálogo minimamente possível entre eles.
Quem detém a guarda de uma criança ou adolescente pode receber a pensão alimentícia em nome do menor, ainda que o direito à pensão seja exclusivamente do própria criança ou adolecente. Isso se deve ao fato de que as necessidades do menor são presumidas, ou seja, a lei entende que a criança precisa de apoio material para seu desenvolvimento. Assim, mesmo que o responsável legal seja quem recebe os valores, os alimentos são destinados à satisfação das necessidades do menor, sendo um dever do pai e da mãe contribuir para seu sustento.
Não há um prazo legal definido, mas quanto antes, melhor.
Em situações urgentes, é possível ingressar com um pedido liminar, obtendo uma decisão provisória rapidamente para proteger a criança e o vínculo com o cuidador principal.
Para entrar com o pedido judicial, são exigidos:
Buscar a Justiça não significa iniciar um conflito. Pelo contrário: em muitos casos, o processo é consensual, rápido e sigiloso. O foco sempre será o melhor interesse da criança e a proteção dos vínculos já construídos.
Se você está passando por algo parecido ou tem dúvidas sobre o que fazer, entre em contato com nossa equipe. Estamos à disposição para ouvir, orientar e ajudar com responsabilidade e sensibilidade.
Pai e Mãe, vocês não estão sozinhos!
E, mais importante: seu filho(a) não deve ser deixado à mercê de decisões instáveis.
Regularizar a guarda é um ato de amor e coragem!!!
Se tiver alguma dúvida ou desejar entender melhor o assunto, será um prazer atendê-lo(a) e oferecer a orientação adequada.
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